quinta-feira, 28 de março de 2024

160 luzes




160


...Esta luz da estrela caminha de lá pra cá? Esta imagem do meu gesto caminha daqui pra lá? Estas memórias que andam...

luzes



1

Tive sacações com sacações de outros. Sem a certeza das autorias, relembro.


O tempo não para.

Cazuza


A mente se move e se move e a energia vai onde o pensamento vai.

Dito chinês.


Por princípios, eu luto.

Dionino Colaneri


Relações de confiança são base para formação do Capital Social.

Gilberto Fugimoto


Conhecimento se origina da experimentação.

Lou Marinoff


Uma verdade científica não triunfa porque se consiga convencer a seus opositores e fazer que vejam as coisas com clareza, mas sim porque os opositores acabam por morrer e surge uma nova geração que se familiariza com a nova verdade.

Max Planck


Conhecimento é poder.

Francis Bacon


Sobre si mesmo, seu corpo, sua mente, o indivíduo é soberano.

John Stuart Mill


Não vemos as coisas como elas são. Nós as vemos como nós somos.

Anais Nin


Os planos funcionam. O problema é o cronograma.

Sérgio Mello


Só quero saber do que pode dar certo.

Caetano Veloso


Como posso dizer sim a algo que não está em mim?

Regina Rodrigues Chaves


Complexidade: em vez de isto ou aquilo, isto e aquilo.

Mário Magalhães Chaves


2

Tomo tento do meu tamanho quando lembro do que entendi do que Alvin Toffler escreveu – e eu soube através de Carl Rogers, no seu livro Grupos de Encontro.


Para o homem, uma das questões básicas de agora e do futuro é a rapidez com que o organismo humano pode adaptar-se à velocidade de mudanças provocadas pela tecnologia. Toffler refere-se a isto como um choque futuro e sugere que pessoas terão colapsos ao tentar adaptar-se às inacreditáveis mudanças operadas.


Ele fala que, se o homem existe há cinquenta mil anos, este tempo corresponde a aproximadamente oitocentas gerações de sessenta e tantos anos. Seiscentas e cinquenta destas gerações foram vividas nas cavernas. Há apenas setenta gerações surgiu a escrita e foi possível a comunicação de uma geração para outra. E só há seis – ou sete? – gerações chegou a palavra impressa. O motor elétrico, há duas – ou três? – gerações. E a maior parte do que hoje usamos no dia a dia foi construída no presente.


Eu sinto em todos meus sentidos o desenvolvimento tecnológico contemporâneo. Já o desenvolvimento emocional, aqui e ali, num ritmo menor. Como se afetos se retraíssem para dar lugar ao corre-corre tecnológico. Será isto um colapso?


Pois sei em mim que a internalização de senso ético está ligada diretamente às práticas das afetividades.


3

Se a luz que vejo de uma estrela foi emitida há algum tempo significa que vejo o que foi emitido no passado… vejo, no presente o passado.


Da mesma forma, o gesto que faço agora poderá ser visto pelos que estejam naquela mesma estrela, daqui a algum tempo? Esta luz da estrela caminha de lá pra cá? Esta imagem do meu gesto caminha daqui pra lá? Estas memórias que andam – a luz, o gesto – são os tais registros akháshicos?







 

Saiba + 14 . Terapia Comunitária Vila Aliança . Michel Robim . Luiz Fern...




O programa 14 contém 1 vídeo: Terapia Comunitária Vila Aliança. Participante: ... Este grupo aqui, não é um grupo. Isto aqui é uma família. Eu fiquei ausente, as minhas colegas encontraram comigo, mas me deram força: Volta, Marília, volta... Terapia Comunitária na prática, no Rio de Janeiro. A Terapia Comunitária utiliza uma metodologia simples que facilita formações de vínculos e estimula solidariedades. Em roda, um espaço para cada um falar de problemas do cotidiano, de questões que afligem, trazem insônia, incomodam. Michel Robim é o terapeuta comunitário. Luiz Fernando Sarmento o apoia. Aqui, o tema escolhido: separações. Edição: Katty Cuel. Direção, realização: Luiz Fernando Sarmento. Realizado em 2010. No total, aproximadamente 55 minutos. Os programas são apresentados por Luiz Fernando Sarmento e compostos por vídeos realizados por ele, só ou em parcerias. Os vídeos que compõem os programas incluem desde depoimentos de terapeutas a rituais de candomblé, passando por registros de carnavais de rua do Rio de Janeiro e rodas de Terapia Comunitária. São atemporais, podem ser veiculados em qualquer época. Em cada programa, um tanto do que o realizador intencionou compartilhar com seus filhos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. E com quem deseje chegar mais perto dos conteúdos que os programas oferecem. Cada programa, com 2 a 4 intervalos, tem cerca de 60 minutos, incluídos os classificados sociais. Sem os intervalos, um pouco menos tempo. Versões integrais de cada programa em m2t e AVI. Os vídeos que compõem os programas, em sua maioria, estão disponiveis na internet. Saiba+ é uma série de programas atemporais disponíveis para veiculação. São 26 programas. Rio de Janeiro Brasil

quarta-feira, 27 de março de 2024

161 sobre redes e mais, tempo atrás




Há alguns anos, escrevi:



 

161


O texto Redes Humanitárias Comunitárias teve a intenção de sistematizar, do meu jeito, a metodologia que por acaso criei.


sobre redes e mais, tempo atrás



1

Julho de 2011. Cada encontro como uma página em branco. Confesso que – mesmo cuidando das minhas expectativas – imagino cada um de nós fazendo espontaneamente o que está ao próprio alcance.


Imagino cada um selecionando o melhor dos conteúdos que deseja comunicar ao mundo. Imagino este conteúdo sintetizado, em respeito à inteligência e ao tempo seu e dos leitores. Imagino este conteúdo chegando a cada um de nós, a partir da iniciativa de quem cuidou de sua qualidade integral.


Imagino agora cada um de nós compartilhando este conteúdo com quem poderá dele se beneficiar. Imagino cada novo leitor se beneficiando desta inFormação que lhe chega através de cada um de nós.


Imagino este leitor sendo agora um de nós. Imagino que também ele, como cada um de nós, selecionará melhor os conteúdos para compartilhar com o mundo.


Imagino que somos agora – cada um e todos que assim desejem – um distribuidor, um espalhador, uma agência individual, independente, de inFormações.


Cada agência independente focada na sua sabedoria, no seu conhecimento das inFormações que distribui para veículos de comunicação acessíveis.


Imagino eu, você, nós enlevados com o que sentimos ao aprender estas novas qualidades que eu, você, nós interativamente nos compartilhamos.


Imagino isto já.


2

O texto Visão de Mundo é o reconhecimento do meu eu. À procura de visões parceiras, compartilhei aleatoriamente no início: xeroquei, email-ei. Visão de Mundo foi, no momento em que escrevi, meu espelho. Imagino foi uma compreensão, insight, sacação. uma luz. Internalizei.


O texto Redes Humanitárias Comunitárias teve a intenção de sistematizar, do meu jeito, a metodologia que por acaso criei. Estimulado pelos resultados de sua aplicação em Ramos, bairro da cidade do Rio de Janeiro onde trabalhei pelo Sesc Rio – lá com o apoio essencial da prática da assistente social Lídia Nobre – me aproximei de Gilberto Fugimoto, responsável pela Assessoria de Projetos Comunitários. Gilberto, estudioso de redes, acolheu a mim e à metodologia e, juntos com cada colega que se animou, ampliamos o campo de atuação.


3

Sobre redes. Encontros de Redes Comunitárias acontecem periodicamente em unidades operacionais do Sesc Rio.


Em Minas, também recriando a metodologia que utilizamos, nasceu a Rede Comunitária de Cultura. Uma rede de artistas populares se expande e já talvez abranja quase todos os estados do Brasil.


Em Vila Aliança, em Bangu, no Rio, projetos estão sendo realizados a partir da união de recursos – humanos, materiais, espirituais – que encontros de pessoas e instituições facilitam. Inclusive um Fórum de Desenvolvimento Comunitário. É a inteligência coletiva em funcionamento.


Não sei de outros encontros – utilizando metodologias de redes – que estejam sendo realizados em outros territórios. Ou focados em temas específicos. Realizamos vídeo-registros de encontros de rede realizados em Minas, Vila Aliança, Cuiabá, São João do Meriti, Niterói, São Gonçalo. E, além de Santa Luzia, no centro do Rio, nos bairros de Ramos, Tijuca, Centro, Madureira, Engenho de Dentro… Outros registros em vídeos, ainda sobre redes, de palestra de Augusto de Franco e conversa entre Cássio Martinho, Célia Schlithler, Gilberto Fugimoto e eu.


Também fizemos vídeos que documentam um tanto o que vem acontecendo no Quilombo São José, em Valença. E sobre o Fado de Quissamã. E sobre a Ilha Grande. E sobre o Candomblé. E sobre a Auto-hemoterapia. E sobre psicoterapias e terapia comunitária…


Ao olhar para trás, tenho prazer. Compartilho o que aprendi. A difusão do que lhe toca está ao alcance e depende da iniciativa de cada um, a partir do seu desejo: no canal do Youtube em meu nome ou no http://luizsarmento.blogspot.com .






Saiba + 13 . Retalhos – Depoimentos sobre Terapia Comunitária . Luiz Fer...



O programa 13 contém 1 vídeo: Retalhos – Depoimentos sobre Terapia Comunitária. Terapeutas e usuários - de lugares e formações diversas – falam sobre usos e resultados da Terapia Comunitária: Adriana Brant, Aldeide Barreto, Alex Xavier, Angela Moreira, Beatriz Martins, Carolina Duarte, Catalina Baeza, Cesar Pérez, Helena Julia, Louise Mara, Bia Costamilan, Marília Amaral, Marília Modesto, Michel Robim, Monica Alegre, Naly Almeida, Paula Freitas, Rachel Gertner, Raquel Abreu, Rosimeire Winter, Sandra Mara, Selma Hinds, Solange Catanhede, Zé Austernio, Zequinha. Cesar Pérez: ... Passei por um problema na minha família de uma doença muito complicada, mas que hoje pode se dizer que é uma das doenças do século, aquela síndrome de pânico, é aquela doença que você não sabe mais o sentido da vida, quer fugir, etc... Edição: Thiago Catarino. Direção, realização: Luiz Fernando Sarmento. Realizado em 2008. No total, aproximadamente 52 minutos. Os programas são apresentados por Luiz Fernando Sarmento e compostos por vídeos realizados por ele, só ou em parcerias. Os vídeos que compõem os programas incluem desde depoimentos de terapeutas a rituais de candomblé, passando por registros de carnavais de rua do Rio de Janeiro e rodas de Terapia Comunitária. São atemporais, podem ser veiculados em qualquer época. Em cada programa, um tanto do que o realizador intencionou compartilhar com seus filhos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. E com quem deseje chegar mais perto dos conteúdos que os programas oferecem. Cada programa, com 2 a 4 intervalos, tem cerca de 60 minutos, incluídos os classificados sociais. Sem os intervalos, um pouco menos tempo. Versões integrais de cada programa em m2t e AVI. Os vídeos que compõem os programas, em sua maioria, estão disponiveis na internet. Saiba+ é uma série de programas atemporais disponíveis para veiculação. São 26 programas. Rio de Janeiro Brasil





terça-feira, 26 de março de 2024

162 políticas públicas




162


Até há pouco fui o tempo todo cartesiano. Isto ou aquilo. Aprendi com um amigo mais velho – 90 anos – que facilita quando é isto e aquilo. Assim se somam iniciativas.


políticas públicas



1

Tenho dúvidas se me empenho agora na divulgação de algo. Divulgar que texto? Seria um manifesto? Qual o objetivo da divulgação? Esclarecer a quem deseje? Estimular movimento em defesa da auto-hemoterapia e do Dr. Luiz Moura? É o momento de difundirmos decisões do CFM – Conselho Federal de Medicina sobre o qual tenho dúvidas das intenções e qualidade? Seria focado na auto-hemoterapia ou no Dr. Luiz Moura? Dr. Luiz desejaria este movimento em seu favor?


O que penso neste momento é na necessidade de definir objetivos claros, em favor dos quais nos mobilizaríamos e estimularíamos movimentos em benefício de todos, nós inclusive…


Talvez seja necessária esta clareza de objetivos – e um texto que descreva o que objetivamos, texto de preferência conciso, também claro e objetivo. Assim, se entrarmos em movimento, entraremos com clareza de finalidade.


Como vejo, tenho dúvidas. Posso contribuir, mas neste momento estou sem pique nem motivação para me envolver profundamente. Eu normalmente não lutaria contra o CFM. Eu não o considero competente para decidir sobre minha vida. Focaria, por exemplo, nos resultados positivos da auto-hemoterapia… e dirigiria as informações mais para as pessoas que necessitam do que para as instituições que se negam ouvir-nos.


2

Sobre o julgamento do Dr Luiz Moura no CFM. Aprendi que só consigo me comunicar com quem me escuta. E vice-versa.


Entendo que não ouvem, se órgãos que opinam (como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA ou o Conselho Federal de Medicina – CFM) se recusam a tomar conhecimento de pesquisas recentes – como a do Dr. Flávio Alves Lara, a do Dr. João Veiga, a da Telma Geovanini – e de pesquisas anteriores, como a do Dr. Jesse Teixeira.


Se, além disto, estes mesmos órgãos se recusam a considerar o que a população beneficiada fala com suas práticas e resultados, entendo que estes órgãos públicos falham.


Vejo aqui um estímulo para que eu próprio decida sobre minha saúde e faça por ela o que percebo como melhor. A autonomia que me permito, naturalmente desejo a cada um que a deseje.


Por outro lado, hoje acredito que mudanças se dão, muitas vezes, uma geração depois. Acupuntura, homeopatia demoraram muitos anos para serem aceitas formalmente, no Brasil, como medicinas. E olha que homeopatia tem 200 anos e a acupuntura cerca de 5.000. E a medicina ayurvédica, mais antiga ainda? E as medicinas indígenas, africanas, da Oceania e de outros pedaços do mundo?


Imagino que há muitas outras descobertas e invenções que podem facilitar nossas vidas – na área da saúde e em outras áreas – e que não chegam a nosso conhecimento.


Mesmo assim percebo que pouco a pouco a auto-hemoterapia ganha espaço. Daí esta sensação boa que estamos no caminho certo, ao fazermos cada um o que deseja e que está ao próprio alcance. E divulgarmos o que percebemos como bom para nós mesmos.


Até há pouco fui o tempo todo cartesiano. Isto ou aquilo. Aprendi com um amigo mais velho – 90 anos – que facilita quando é isto e aquilo. Assim se somam iniciativas.


Reescrevo isto estimulado pela mobilização em defesa de Dr. Luiz Moura e da auto-hemoterapia. Este movimento todo, espontâneo, tem trazido alegrias pra tantos de nós…



5

Tudo isto acima, escrevi há alguns anos, quando Dr. Luiz Moura inda era vivo. Hoje me sinto um cidadão do mundo. E me alegro com o desenvolvimento do SUS, nosso Sistema Único de Saúde, exemplo para tantos países inda subdesenvolvidos quanto à saúde integral dos seus povos. São tantas as metodologias que facilitariam as vidas de todos nós, se políticas públicas federais. Lembro da Terapia Comunitária, por exemplo, que maravilha, já, usufruem tantos que participam –. www.abratecom.org.br.






 

 

Saiba + 12 . Diagnóstico - Frinea Brandão . Terapia Comunitária . Luiz F...



O programa 12 contém 3 vídeos: 01 Extratos I – Psicoterapias Corporais Aqui frases extraídas das falas de terapeutas. Este vídeo compõe a série Psicoterapias Corporais, com depoimentos selecionados de dezoito terapeutas, em vídeos individuais, colhidos de modo informal e espontâneo. Cada um compartilha síntese de um tema escolhido. Desta série fazem parte: Diagnóstico - Frinéa Brandão # Prevenção de Neuroses - Ralph Viana # Psicologia Reichiana e Campo Social - Marcus Vinicius Câmara # Biossíntese - Esther Frankel # Movimento & Criatividade - Michel Robim # A Função do Orgasmo - Eugênio Marer # Ética, Teoria e Técnica - Henrique Rodrigues # Contribuição das Neurociências para o Pensamento Reichiano - José Ignácio Tavares Xavier # O Modelo Psicossomático Chinês - Juracy Lopes Cançado # Sítio da Cachoeira - Sandra Guimarães # Reflexões sobre a Metodologia - Ricardo Teixeira # Vínculo Amoroso e Criatividade no Crescer - Ana Christina de Andrade # Desenvolvimento e Perspectivas - Pedro Castel # Orgonoterapia - Denise Dessaune # Synthesis - Silney Ortlieb # Terapia Reichiana - Ernani Trotta # Assistência - João Paulo Lyra e Silva # Orgonomia e Ciência Contemporânea - José Guilherme Couto de Oliveira Edição: Bruno Costa. Direção, realização: Luiz Fernando Sarmento. Realizado em 1998. No total, aproximadamente 6 minutos. . 02 Diagnóstico – Frinéa Brandão – Psicoterapias Corporais Frinéa: O diagnóstico também é limitado. E o mais fascinante do diagnóstico é a mudança que ele produz, que ele vai se produzir no decorrer da terapia... 03 Terapia Comunitária – Projeto 4 Varas – parte 2 Esta a última parte deste vídeo. A primeira parte foi apresentada no programa anterior. Zequinha: ... E qualquer um de vocês pode interromper a terapia, dizendo que tem uma música, uma anedota, qualquer uma historiazinha que encaixe com aquilo... E solicitar que quem tiver seus segredos, deixe em casa... Aqui, Terapia Comunitária na prática. O Projeto 4 Varas vive no coração da favela de Pirambu, em Fortaleza, Ceará, Brasil. Lá, de várias formas e com vários métodos, se cuida da autoestima, da saúde integral. O Terapia Comunitária - Projeto 4 varas é um registro de uma roda de Terapia Comunitária, realizada numa oca de saúde comunitária, dentro da favela de Pirambu, com a participação de convidados de dentro e de fora da comunidade. A Terapia Comunitária utiliza uma metodologia simples que facilita formações de vínculos e estimula solidariedades. Em roda, um espaço para cada um falar de problemas do cotidiano, de questões que afligem, trazem insônia, incomodam. Os programas são apresentados por Luiz Fernando Sarmento e compostos por vídeos realizados por ele, só ou em parcerias. Os vídeos que compõem os programas incluem desde depoimentos de terapeutas a rituais de candomblé, passando por registros de carnavais de rua do Rio de Janeiro e rodas de Terapia Comunitária. São atemporais, podem ser veiculados em qualquer época. Em cada programa, um tanto do que o realizador intencionou compartilhar com seus filhos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. E com quem deseje chegar mais perto dos conteúdos que os programas oferecem. Cada programa, com 2 a 4 intervalos, tem cerca de 60 minutos, incluídos os classificados sociais. Sem os intervalos, um pouco menos tempo. Versões integrais de cada programa em m2t e AVI. Os vídeos que compõem os programas, em sua maioria, estão disponiveis na internet. Saiba+ é uma série de programas atemporais disponíveis para veiculação. São 26 programas. Rio de Janeiro Brasil





segunda-feira, 25 de março de 2024

163 respondo a um amigo, há tempos



163


E cada pensamento, cada leitura, cada fala, cada assunto escolhido, cada ato que faço, pequeno que seja…

respondo a um amigo, há tempos



Charada, o problema de ontem, hoje uma piada.

Bem lembrada, também, talvez, o problema de hoje, amanhã uma piada.


E, agora, cozinho o feijão, o arroz, a mandioca, preparo o almoço. Arrumei uma vontade, fiz, ao sol, a saudação ao sol. Caminhei até ali, entrei debaixo da água fria da pequena queda d'água.


Cheguei ontem a Vargem Grande, aqui em Teresópolis. Sento, agora, pra escrever o artigo, quadragésimo oitavo, que enviarei semana que vem pro Jornal de Notícias, lá de MOC – Montes Claros, norte de Minas.


Alegria por estar aqui, recanto calmo, natureza em flor. Simples assim, vejo claro, é uma escolha, esta de morar onde agora desejo.


*

A Radis é uma revista que me tem feito bem. Ela pode ser lida tanto virtualmente quanto fisicamente. Uma tiragem em torno de cem mil exemplares leva informações com qualidade, focadas na saúde, para um tanto de gente interessada no próprio bem-estar e no bem-estar de todos nós. É gratuita a assinatura. De novo, é o SUS, a Fiocruz, facilitando a vida de nós, brasileiros. Para saber mais, só clicar: https://radis.ensp.fiocruz.br/


*

Confesso, eu também me perco no caminho. Volta e meia me acho.


Tenho percebido, entre amigos, um tanto em busca, como eu. Aqui, como ali, saldos positivos. Também assim, quando faço algo benéfico novo.


Não sabia cozinhar. Errei que errei. Aprendo. Hoje, pra mim, cozinho que é uma beleza. Erro, tropeço, acerto… e assim, vou.


Governar também é novo pra quem nunca governou. Erros, parece, fazem parte do caminho. Mas, acredito, o que vale, mesmo, é a boa vontade.


Com boa vontade, os erros, como aprendizados, se transformam. E os acertos proliferam.


Hoje, de novo, eu escolheria Lula, porque nele confio. Relembro, me identifico, vejo no outro, Lula, um tanto de mim.


Mas, aqui no meu cantinho, no meu dia a dia, prefiro, ser, eu mesmo, governador, presidente, do meu amor, da minha mente. A Constituição, me oriento, facilita um tanto minha vida, como a de todos.


*

Respondo a um amigo. Aqui, vida tranquila. Depois do susto das artérias entupidas, a alimentação vegana, já há algum tempo, me anima, muda meu corpo, enleva meu espírito, facilita leves pensamentos…


Estou que gosto. Caminho quase diariamente e meu desafio tem sido escolher a cada momento a vida que vivo.


É que “descobri”: pequenas decisões de toda hora definem o que sinto, definem o que vivo.


Tenho estado mais consciente da garfada a mais, aquela dada depois da fome já saciada.


E da indignação que me vem a cada canal de tv que ligo e desconfio, a cada falsa notícia na internet.


E cada pensamento, cada leitura, cada fala, cada assunto escolhido, cada ato que faço, pequeno que seja… Tudo isto, pequenas decisões definem o que sinto, definem minha a vida que vivo.


E o dia a dia tem sido um tanto assim, inesperado. Reajo, mais que ajo. Reajo às solicitações que me chegam, sejam as de alguém que amo, sejam as de dentro de mim. Assim, simplificando, a vida tem sido boa. Viva.


A fome chega. Vou, agora, depois de fechar o computador, preparar o almoço… Depois, inda não sei. A intenção é saber do desejo do momento… e escolher…


Ah! A escrita me facilita, me faz bem botar pra fora o que está cá dentro.







 

Saiba + 11 . Adalberto de Paula Barreto e Terapia Comunitária . Luiz Fe...





O programa 11 contém 2 vídeos: 01 Terapia Comunitária – Conversa com Adalberto de Paula Barreto – parte 2 Esta a última parte deste vídeo. A primeira parte foi apresentada no programa anterior. A Terapia Comunitária se caracteriza por ser um grupo de ajuda mútua, um espaço da palavra, escuta e construção de vínculos, com o intuito de oferecer apoio a indivíduos e famílias que vivem em situações de estresse e sofrimento psíquico. Na terapia comunitária, cada um torna-se terapeuta de si mesmo, a partir da escuta das histórias de vida que ali são relatadas. É um espaço de inclusão e de valorização das diferenças e dos referenciais positivos de cada indivíduo. Ela promove a integração das pessoas, a construção da dignidade e da cidadania, contribuindo para a redução dos vários tipos de exclusão. Aqui, o criador da Terapia Comunitária fala sobre o método, fundamentos, a história e resultados. 02 Terapia Comunitária – Projeto 4 Varas – parte 1 O vídeo Terapia Comunitária - Projeto 4 Varas é composto por 2 partes. Aqui a primeira. No próximo programa, a segunda e última. Aqui, Terapia Comunitária na prática. O Projeto 4 Varas vive no coração da favela de Pirambu, em Fortaleza, Ceará, Brasil. Lá, de várias formas e com vários métodos, se cuida da autoestima, da saúde integral. O Terapia Comunitária - Projeto 4 varas é um registro de uma roda de Terapia Comunitária, realizada numa oca de saúde comunitária, dentro da favela de Pirambu, com a participação de convidados de dentro e de fora da comunidade. A Terapia Comunitária utiliza uma metodologia simples que facilita formações de vínculos e estimula solidariedades. Em roda, um espaço para cada um falar de problemas do cotidiano, de questões que afligem, trazem insônia, incomodam. Os programas são apresentados por Luiz Fernando Sarmento e compostos por vídeos realizados por ele, só ou em parcerias. Os vídeos que compõem os programas incluem desde depoimentos de terapeutas a rituais de candomblé, passando por registros de carnavais de rua do Rio de Janeiro e rodas de Terapia Comunitária. São atemporais, podem ser veiculados em qualquer época. Em cada programa, um tanto do que o realizador intencionou compartilhar com seus filhos, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. E com quem deseje chegar mais perto dos conteúdos que os programas oferecem. Cada programa, com 2 a 4 intervalos, tem cerca de 60 minutos, incluídos os classificados sociais. Sem os intervalos, um pouco menos tempo. Versões integrais de cada programa em m2t e AVI. Os vídeos que compõem os programas, em sua maioria, estão disponiveis na internet. Saiba+ é uma série de programas atemporais disponíveis para veiculação. São 26 programas. Rio de Janeiro Brasil






domingo, 24 de março de 2024

164 bem antes, anos passados



164


 Redescubro, sintomas avisam. 

Sintomas não são doenças.                                       

Doenças se expressam nos sintomas.


bem antes, anos passados



Tarde de 2016. Dezembro. Um dia comum. Pelo bem do corpo, pelo bem da calma, um passeio pelo parque, pela praia do Flamengo. Só isto, pisar nágua, raios de sol, uma brisa, reconhecer minha natureza, gratificar-me, agradecer…


*

O espírito da coisa, sintoma não é doença. Sintomas são falas, expressões. Sintomas desvendam desejos, vontades, comportamentos, o viver. Quanto a doenças, sintomas são avisos.


O corpo inteligente, se se ressente, reclama, fica doente. Se este mesmo corpo ama, fica contente, acende chama, sente, entende, se acalma, integra corpo-alma.


*

Repito, repito. Pois é, tenho me orientado com um cardiologista experiente, vegano, homeopata. Depois de um mês, meu colesterol foi lá pro normal.


E tenho me sentido bem-disposto, durmo bem, meus intestinos funcionam como nunca dantes.


Não sei o que lhe dizer, além disto. Não sei onde fica meu fígado, sou virgem em conhecimentos relativos a meus órgãos…


Sei que estou gostando desta vida nova. Estou vegano, caminho tipo uma hora quase todo dia e, como me tem dado certo, prossigo neste desvendamento de uma vida saudável…


Ando curioso, também, em relação às pequenas escolhas diárias: além do que como, o que leio, o que assisto e vejo e ouço, o que falo, o que faço…


Percebo que vivo o que sinto. Mas só o que percebo do que sinto. Quando não percebo o que sinto, nem vivo.


E o que sinto, descubro, tem sido, um tantão, provocado pelas escolhas que faço. Assim, sou, um tantão, responsável por mim.


*

E muito por aprender… Estou em casa, penso na caminhada daqui a pouco. Estou na caminhada, penso no almoço daqui a pouco. No almoço, como o feijão, penso na sobremesa, penso no cinema. No cinema, me envolvo, vivo o filme do outro.


Revivo o passado, imagino o futuro. Vão e vêm, pensamentos, ideias, desejos, vazios, fugas da consciência. Lembro o agora. E, quando tento e fico presente, realmente vivo.


*

Só isto. Um lampejo de desejo, dou impulso e vou. Animo, caminho, primeiro pelo parque. Na sequência, praia. Tempo curto, tempo bom, volto melhor do que fui.


*

Desejo em dúvida, estar o que estou. É que, no que estou, sou.


*

Imagem e movimento, linguagem dos sentimentos, a música, o olhar e mais. O espírito da coisa, bem viver, pequenos prazeres, pleno prazer.


*

Redescubro, sintomas avisam. Sintomas não são doenças. Doenças se expressam nos sintomas.

*

Refletir, cada um pode. É um incomum bem comum. É só pensar. E sentir. Só?


Ano novo, novo dia, outra hora, agora. Como um ovo, tudo novo, s’imbora. Breve vida, escolhas, leve lida, bolhas.


*

Ando à procura de beleza. Ela chega, na presença da criança. Certeza, esperança, felicidade, em qualquer e toda idade.


*

Um amor que se vai. Meu coração pesa por não saber como cultivar o bem viver nesta relação.


Aprendo respeitar limitações que outras pessoas me apresentam e, ao mesmo tempo, desejo serem respeitadas limitações que apresento.


Tento realizar os meus desejos: idas, vindas, encontros, falas, silêncios, escutas, movimentos, paradas, quietudes, leituras, escritos, descansos...


Ando recolhido quando desejo, me movimento quando desejo. É um tanto do que me proponho na vida e evito me relacionar com quem conflitos são repetidos.


Por outro lado, reconheço qualidades, desejo o bem. Mas, me reafirmo, não desejo repetir situações de conflito que inúmeras vezes vivencio.


Aprendo. Digo não ao que não quero. E não sei me expressar de outra forma que me torne mais compreensível. Se alguém me solicita algo, eu concordo – se desejo – ou não concordo, se não desejo.


Um sim ou um não, normalmente, já é suficiente… Não suporto dizer um não, ou um sim… E ter que repetir e repetir e repetir.


Se não conseguimos nos comunicar com este respeito mútuo, melhor pra nós que interrompamos nossa relação, que aprendamos nos respeitar mutuamente.


Algum dia, desejo e acredito, poeira baixada, amadureceremos. Tento compreender, peço compreensão. Quando melhor estiver, melhor também pra mim. Assim, desejo, de coração, tenha uma vida boa, tanto quanto desejo pra mim.


Por suas qualidades, gosto de você e desejo seu bem. Por outro lado, meu corpo reclama, preciso cuidar de mim, da minha saúde física, emocional, espiritual. Estou recolhido, não posso, não devo, não desejo aproximações. Peço sua compreensão.


*

Um amigo. Só pra reafirmar meu afeto fraternal por você, a alegria em saber que você anda bem escolhendo fazer o que deseja e lhe faz bem, sei lá como dizer…


Aqui, confesso, gosto do amadurecimento que me vem com o tempo, mesmo permanecendo tantas dúvidas sobre tudo.


Inda bem, descubro, que meu melhor indicador é o meu humor. Se estou bem humorado, estou no caminho certo. Se mal humorado, tenho me perguntado sobre o que devo mudar em mim pra estar bem humorado novamente.


Enfim, a conversa de sempre. E o desejo que vivamos uma vida boa, do jeito que gostemos. Eita aprendizado difícil.